sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lá vem o Oscar! Grandes momentos - Al Pacino sai da fila

Durante anos, a Academia deveu um Oscar ao grande Al Pacino. Indicado anteriormente em sete ocasiões, ele poderia muito bem ter recebido a láurea máxima do cinema antes. Como deixar um de seus maiores personagens - o mafioso Michael Corleone - somente com indicações, por O Poderoso Chefão (1972) e O Poderoso Chefão: Parte II (1974)? Mesmo em filmes de menor repercussão, como Serpico (1973) e Um Dia de Cão (1975), suas sempre enérgicas composições chamaram a atenção.


Em 1993 - vinte anos após sua primeira indicação - Pacino saiu da fila. Coube a um singelo drama chamado Perfume de Mulher oferecer a ele a oportunidade de (finalmente!) levar um Oscar para casa. No longa dirigido por Martin Brest, Pacino dá vida ao Tenente-Coronel Frank Slade que, cego e amargurado, decide realizar alguns sonhos antes de morrer. Era impossível os membros da Academia negarem o prêmio a ele. Aliás, não é exagero dizer que somente as célebres sequências em que o personagem dança tango e o discurso final no auditório de uma escola já seriam suficientes para que ele fosse escolhido o vencedor.


Com o brilhantismo que lhe é habitual, Al Pacino não faz parte do filme. Ele é o filme. Uma pena que, após o Oscar, ele passou a dar as caras com menor frequência e, convenhamos, se meteu em alguns belos abacaxis: Contato de Risco (2003) e As Duas Faces da Lei (2008). Ainda assim, filmes como O Informante (1999), Insônia (2002) e You Don't Know Jack (2010) mantiveram em alto nível a carreira do que pode ser considerado se não "o" maior, um dos maiores atores vivos do cinema mundial.
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Faltam 21 dias para o Oscar 2011.

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